terça-feira, 20 de março de 2018

a Felicidade Interna Bruta (FIB) das regiões amazônicas: o "case" de insucesso das ilhas do Marajó.


Beija-flor ou Colibri (Colibri coruscans) da Costa Rica: rico atrativo turístico e fomento econômico renovável das contas externas a par da pauta de exportação agrícola do país mais feliz da América Latina. Prova dos nove da revolução de 1972 no Reino do Butão e esperança planetária da primeira conferência do Meio Ambiente em Estocolmo: palavra da ONU.



para Ana Clara

Estou morrendo de inveja da Costa Rica, país da América Central do tamanho da ilha do Marajó, com mais de cinco milhões de habitantes da mais feliz nação latino-americana. Os amigos estão lembrados que o caboco que vos fala já declarou, noutras ocasiões, que ele gostaria de ver sua amada Amazônia Marajoara se tornar, por via de turismo inteligente e o desenvolvimento sustentável, a Costa Rica paraense. 

Imagina agora quanto na Academia de Ciências do Vaticano no pontificado do Papa Francisco, a Organização das Nações Unidas (ONU) divulgou o Relatório Mundial da Felicidade (World Happines Report) informando ser a gélida Finlândia o primeiro lugar na lista da (FIB) mundial e que a pacífica Costa Rica é a nação mais feliz da América Latina: inclusive, acima dos todos poderosos Estados Unidos e do Brasil gigante da América do Sul! Ufa! Quem diria?

Portanto, sem apelo, trata-se da maior vitória diplomática internacional do pequenino reino do Butão que, tal qual Davi contra Golias, ousou encarar o poderoso império estatístico do Produto Interno Bruto (PIB) e mostrou ao mundo a saída qualitativa do sendeiro luminoso da Felicidade Interna Bruta (FIB). A maior revolução mundial não-violenta, talvez, desde a Sutra de Lótus do buda Sakyamuni 600 anos antes do Sermão da Montanha, do Rabi da Galileia, há 2000 anos passados.

Ó meu pajé sacaca zen-bubuia! Meu Marajó velho de guerra Nheengaíba, de pobre IDH hoje em dia! Se você, Marinatambalo, ilha dos Aruans, Ilha Grande de Joanes; velha Analau Yohynkaku aruã; fosse um país insular independente como outros tantos, diga lá como vai hoje seu Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) ou o Produto Interno Bruto (PIB) e em que lugar, então, ficaria sua Felicidade Interna Bruta (FIB) no Relatório Mundial da Felicidade 2018. Vá lá saber a Criaturada, coitada, analfabeta de pai e mãe desde muito dantes da Lei Áurea...

Será possível virar o jogo no futuro com a Agenda 2030 dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS)? Falando cá com meus botões e pensando nos últimos 260 anos à margem da História desde o Diretório dos Índios (1757-1798) e a mudança toponímica obrigatória das antigas aldeias elevadas em vilas e lugares portugueses (1758) até o esperançoso e inacabado PLANO MARAJÓ (2007), eu fico tremendamente triste com o presente e pessimista sobre o futuro... Lamento dizer.

Pra quê, então, entre outros aéreos planos e projetos doidos, o "jabuti" da suposta Área de Proteção Ambiental do Arquipélago do Marajó (APA-Marajó), Parágrafo segundo, VI, do Artigo 13 da Constituição do Estado do Pará - "O arquipélago do Marajó é considerado área de proteção ambiental do Pará, devendo o Estado levar em consideração a vocação econômica da região, ao tomar decisões com vista ao seu desenvolvimento e melhoria das condições de vida da gente marajoara". -, com sua presepada "ecológica" em nome da Criaturada grande? Isto é, coisa de 500 mil "moradores".  

Veja só, o arquipélago do Marajó é, com suas duas mil e tantas ilhas grandes e pequenas, de dentro e de fora; o maior arquipélago fluviomarinho do Planeta. A maior unidade de conservação ambiental da Mesorregião Marajó, está última somando 104 mil km², comparável a alguns países. Aqui caberia a Costa Rica duas vezes. Fica incompreensível o descuido do Brasil a respeito de um território assim tão significativo como este no delta-estuário do maior rio do mundo, berço da primeira eco-civilização amazônica. Entretanto, salvo honrosas exceções, cada marajoara é ciumento de seu marajozinho mesquinho dispartido entre 500 e poucos "aldeias" (chamadas comunidades ou localidades) totalizando dezesseis municípios, todos eles de baixo IDH, e não vê no século XXI o vasto território, maior que o reino de Portugal, que o padre grande dos índios, Antônio Vieira, viu no século XVII.

Infelizmente, a APA-Marajó não ata nem desata, sequer serve para proteger sítios arqueológicos da Cultura Marajoara de mais de mil e tantos anos de idade entregues ao deus dará! Não ampara nem o Museu do Marajó - originado do primeiro ecomuseu brasileiro, inventado em 1973, por necessidade e acaso; simultâneo ao primeiro do mundo, na França -, e não empolga o povo com a candidatura da Reserva da Biosfera que não sai da geladeira a fim de ser apresentada ao Programa Homem & Biosfera (MaB), da Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO).

Então, o jabuti da APA-Marajó era só para botar uma pedra no mau caminho do projeto federal de construção de uma penitenciária de segurança máxima na ilha do Marajó? Até aí a gente dá vivas. Não precisamos de bandidos de fora, já temos os nossos... Mas, o diabo do patrimônio foi que os diversos governos federais, estaduais e municipais ignoraram bestamente, no contexto da criação do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), em 1937, o conspícuo relatório da diretora do Museu Nacional do Rio de Janeiro, Heloísa Alberto Torres, sobre a importância dos tesos arqueológicos da ilha do Marajó para o patrimônio histórico brasileiro e a identidade cultural do povo marajoara. 

Se você disser que a visita de Heloísa Alberto Torres ao Marajó aconteceu há muito tempo (oitenta anos) e a Revista do SPHAN (antecessor do IPHAN) de 1937, não se acha mais facilmente. Está aí a obra de Denise Schaan, Cultura Marajoara, edição Senac: São Paulo, 2010. Quem já viu e quem já leu o livrão da arqueóloga marajoara no qual ela atesta a importância do Museu do Marajó, nem digo entre o povo semi-alfabetizado e desamparado de Extensão universitária, mas dos professores, vereadores, prefeitos, deputados, turismólogos...

Como dizer a esta gente que o mundo esqueceu, que o Brasil não se importa com o fato de lhe terem levado, sem bilhete nem adeus, sua riqueza artística que enfeita agora coleções de grandes museus nacionais e estrangeiras que as tem mais por orgulho de colecionar do que por legítimo interesse? Enquanto, isto no rico Marajó de gente pobre, só restaram "cacos de índio" num incrível museu em dificuldade de manutenção.

Quem gosta de mim fica desconcertado e em dúvida, por vezes, em saber se eu sou cabocão ingênuo pra caramba ou um grande artista fingidor que ama fazer papel de Quixote e poeta fingindo ser dor a dor que deveras sente, como Pessoa diria. Eu me orgulho de meus delírios poéticos, ainda quando eles são versos de pé quebrado e prosa pior que o soneto. Quem não gosta da Criaturada se agasta de seu pávulo escrevente juramentado, me maldiz a tosca arte sem dó nem piedade. Mas não importa. Eles são inimigos de gente humilde, senhoras e senhores de casa grande, donos da verdade. Masporém, eu não quero estar em lugar de barão nem pra ir pro céu, como diz o caboco.

Então, pra quê falar de Costa Rica, Finlândia etecetera e tal? Ou duma certa revolução sem sangue derramado ao chão nem tiros de canhão num reino nos píncaros do Himalaia chamado Butão, de pibinho ridiculamente jito? Isto não é bonito pra inglês ver. Os herdeiros das capitanias hereditárias tem o rei na barriga, vivem eles cheios de si. Alguns se dizem religiosos fiéis, porém a religião deles é o pragmatismo por interesse próprio e os outros, por falta de fé na mudança, são todos Maria vai com as outras.

Mas, a triste realidade não mata o sonho de felicidade geral da nação e de justiça e paz pra todo mundo. Até no estrangeiro há quem saiba que a ilha do Marajó, pra mim, é o centro do mundo. A Amazônia Marajoara minha mátria, fátria e pátria verdadeiras. Por amor à Criaturada grande de Dalcídio quisera eu virar a página da história dos lesados da terra Tapuia, tornar a antiga ilha dos Nheengaíbas na Costa Rica marajoara. Gritar alto pela boca de mil alto-falantes treme-terra: a Yvy Marãey é aqui! 

A Terra sem Mal adormece no Araquiçaua, lugar sagrado no rio Arari onde o Sol ata sua rede encarnada e vem se deitar na terra Tapuia a fim de passar a densa escuridão da primeira noite do mundo. Quem não entende isto não passa no vestibular da universidade da maré, carece antes cursar a escola preparatória de calouros do Museu do Marajó e responder, sem erro, "quais as peças mais antiga e mais nova do museu?". Museu, você sabe, é palavra que vem de Musa, inspiração, que neste caso são arquétipos caruanas de muita antiguidade e poderes secretos.

Sou ateu, graças a Deus! Vale a ambiguidade... Comungo da heresia dos índios, todavia conheço a Bíblia razoavelmente. Gosto dos livros dos profetas como respeitável literatura tradicional matéria de arqueologia das ideias e psicanálise da História. Destes uns eu simpatizo, de cara, com Isaías pela utopia messiânica que ele anunciou em plena crise e depressão do povo de Moisés no cativeiro da Babilônia. 

Se já não bastasse, como exemplo, a libertação dos judeus da escravidão no antigo Egito dos faraós tiranos... Marx e Engels não inventaram a luta de classes nem fundaram a mais valia, eles apenas as constataram como Galileu com sua luneta descobriu que a Terra se move. Vejam só a força das palavras e das ideias ao longo do espaço e do tempo de milênios. A memória é um fogo sagrado que arde na cabeça atiçando a mente e o coração da humanidade em todo planeta. Isto é a alma da Terra e a biosfera, seu corpo santo.

Acho poeta e profeta a mesma sorte de gente em conexão com a inteligência coletiva da vida. Eu, enquanto poeta, me acho próximo do pessimista Jonas, profeta rabugento e mal mandado que contra-argumentava a Jeová, que nem Jacó lutou contra o Pai Eterno uma noite inteira... E, portanto, a baleia da lenda engoliu Jonas pra mostrar quem pode mais, Deus maravilhoso de Espinosa ou o Diabo do planejamento estratégico do Império. Jonas não acreditou no sucesso da missão, eu também não... 

Masporém, aprendi por necessidade e acaso com a psicanalista Karen Horney e o sociólogo Erich Fromm, discípulo de Marx e Freud, a pescar nas paragens profundas do inconsciente a linguagem esquecida dos sonhos: fonte imemorial de profetas e poetas. Assim, desgraçadamente, não creio na libertação da Criaturada por milagre, mas mesmo assim no escuro eu canto e pelejo contra fantasmas na crença prodigiosa da luta marajoara por um lugar ao sol das Américas para a gente humilde da periferia da Periferia.


O ANO QUE O REINO DO BUTÃO INVENTOU A FIB


Eu não creio em bruxos, mas eles existem. Em astrologia, numerologia e outros mistérios tampouco. Por curiosidade busquei saber o que os dizem os magos sobre esse curioso ano de 1972. Começa a brincadeira quando se percebe a pletora de calendários. Que dizem os números afinal sobre 1972 depois de Jesus Cristo? Cada um tire as suas conclusões, mas não esqueça que 1972 no calendário gregoriano, na numeração romana corresponde à combinação de letras MCMLXXII e eu não sei a influência destas sobre àqueles ou vice-versa. Foi ano bissexto do século XX, que começou sábado. No horóscopo chinês 1972, começado a 15 de fevereiro; foi ano do Rato.

O ano do Rato é augúrio de abundância: em 1972 o Brasil estava em ditadura militar desde 1964, que aliás foi ano do Dragão. E agora em 2018 estamos no ano do Cachorro... Ainda em 1972, o calendário chinês contava 4668 anos lunares virando para 4669. O calendário judaico já estava em 5732 passando para o ano 5733... E outros e outros, isto para a gente perceber a diversidade de culturas e de acontecimentos diferentes. 

Para orgulho dos paraenses em geral, o ano de 1972 foi aquele que a Academia Brasileira de Letras (ABL), por indicação e empenho do escritor baiano Jorge Amado, outorgou o Premio Machado de Assis ao marajoara Dalcídio Jurandir. No dia 19 de fevereiro de 1972, pela primeira vez a TV a cores foi transmitida em todo Brasil, diretamente de Caxias do Sul (RS), na Festa da Uva, inaugurada pelo general-presidente Emílio Garrastazu Médici. Todavia, sob censura, nenhuma estação de rádio, TV ou jornal divulgaram que no dia 12 de abril teve início a Guerrilha do Araguaia, no Sul do Pará, contra a ditadura em consequência da Guerra Fria EUA-URSS e do Ato Institucional nº 5, de 1968. 

Para todos efeitos o Brasil vivia o "milagre" econômico: e em 29 de junho, o Congresso aprovava a criação da Empresa de Telecomunicações Brasileiras S/A - Telebras. Em 24 de julho, a USP anunciava ter construído o primeiro computador brasileiro e da América do Sul e o presidente Médice inaugurava o primeiro trecho da rodovia Transamazônica.  No mundo externo, a ONU proclamava 1972 Ano Internacional do Livro. Em 7 de novembro, em Estocolmo, ocorreu a Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente, ponto de partida para o movimento mundial de proteção da Natureza.

SER E NÃO TER, EIS A QUESTÃO PRA VALER.

O desilusionismo global deve abrir caminho à descoberta da realidade planetária. Toda metrópole esconde diversas aldeias que habitam o coração da cidade e a boa convivência entre amigos e vizinhos cultiva o jardim comum no espaço urbano reconquistado pela fraternidade da cultura da paz. O bem-viver marcha dos países periféricos para o centro da "aldeia global".

Por que estou escrevendo estas coisas? Como diria Frantz Fanon, ninguém me pediu isto, sobretudo aqueles aos quais estas linhas tortas se destinam. A maior parte deles ainda que quisesse não poderá me ler nem a ninguém mais, enquanto não tiver socorro do letramento na alfabetização de jovens e adultos que, no caso do Marajó velho de guerra, raia praticamente pela metade da população. 



Thimpu, a capital do Butão, fica cravada entre os Himalaias

Estou feliz e quero compartilhar boas novas com as águas de Março começado pelo Dia da Mulher, transcorrido em 8 de Março; e já estamos em 20 de Março, DIA MUNDIAL DA FELICIDADE. Que legal, coincidência com o Equinócio da Primavera no hemisfério Norte e de Outono no hemisfério Sul. Penso que na faixa equinocial a festa deve ser ainda mais significativa: ocasião para pensar a natureza Tropical com profundo sentido de mundo. Lembrando ademais que nas ilhas Galápagos, Equador, Charles Darwin percebeu a evolução das espécies, no Marajó e Rio Negro, depois na Indonésia; o naturalista Alfred Russel Wallace, com suas observações, confirmou as descobertas de Darwin fazendo-se co-autor da teoria da seleção natural das espécies. 

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equinócio 20 de março

O equinócio ocorre em março e setembro, quando ambos hemisférios da Terra ficam igualmente iluminados pelo Sol.
O ponto celeste ocupado pelo Sol no equinócio de março define o chamado ponto vernal, esta posição da Terra em relação ao Sol não é fixa e define cada era astrológica segundo a tradição milenar. Nos achamos atualmente na era de Peixes, isto é o ponto vernal está localizado na constelação de Peixes. Já no equinócio de setembro o Sol estará na constelação de Virgem. Em diversas culturas nórdicas ancestrais, o equinócio da primavera era festejado com comemorações que deram origem a costumes hoje relacionados com a Páscoa cristã. 

Interessante perceber a evolução das culturas. Assim, hoje chegamos, por exemplo, ao Dia Internacional da Felicidade comemorado anualmente em 20 de março, ora junto com o EquinócioInternational Day of Happiness, como é conhecido em inglês, tem objetivo de promover a felicidade e alegria entre os povos do mundo, evitando conflitos e guerras sociais, étnicas ou qualquer outro tipo de comportamento que ameace a paz e o bem-estar das sociedades.

Dentre minhas utopias, sonho com uma Amazônia Marajoara preservada por sua própria gente em sua natureza e tradições, mas também antenada nacional e mundialmente com a cidadania planetária. Já dizia Dalcídio Jurandir, "o caboclo marajoara é um cidadão do mundo". Quem dera a Criaturada a comemorar com Boi-Bumbá, Cordões de Pássaro, Presépio e Pastorinhas, Carnaval e tudo mais o Dia Internacional da Felicidade: sonho ver a Terapia Comunitária Integrativa do Dr. Adalberto Barreto aplicada, permanentemente, nas 500 e tantas comunidades do Marajó juntos e misturados benzedeiras, parteiras, curadores, pajés, médicos, psicólogos, padres, pastores e todos mais que vierem. Cada município tendo sua Cidade Educadora e diversos eco-museus e museus comunitários em rede espalhada por todo território da memória da Amazônia Marajoara, extensão permanente do Museu do Marajó. Se Deus quiser e o Povo não decidir ao contrário!
O Dia Mundial da Felicidade foi criado pela ONU (Organização das Nações Unidas), em junho de 2012. Mas, a iniciativa foi em 1972 no Butão, um pequeno país de matriz cultural budista que se orgulha de possuir uma das populações "mais felizes do mundo". A decisão de criar um dia dedicado à felicidade surgiu durante reunião das Nações Unidas, sob o tema "Felicidade e Bem-Estar: Definindo um Novo Paradigma Econômico", em abril de 2012. Com aprovação dos 193 países-membros, a proposta do Reino do Butão foi aceita e o Dia Internacional da Felicidade foi incorporado ao calendário oficial da ONU, em 20 de março, a partir de 2013, quando foi comemorado pela primeira vez.
O Relatório Mundial Felicidade (World Happines Report) é um levantamento que mede o nível de felicidade global. O primeiro relatório foi publicado em 2012 pela Sustainable Development Solutions Network (SDSN) e anualmente vem classificando 156 países pelos seus níveis de felicidade. No relatório são levados em conta economia, psicologia, análise de pesquisa, estatísticas nacionais, saúde, políticas públicas e outros vetores são usados para calcular o bem-estar dos cidadãos pelo mundo.
O relatório tem como objetivo avaliar o estado de felicidade no mundo de hoje e mostrar como a nova ciência da felicidade explica variações pessoais e nacionais em felicidade. Eles refletem uma nova demanda mundial por mais atenção à felicidade como um critério para a política de governo. Para medir o grau de desenvolvimento de um país ou nação são usados vários critérios, principalmente econômicos. Os indicadores mais utilizados são o Produto Interno Bruto (PIB), que mede a riqueza produzida pelo país em um período de tempo; o Índice de Desenvolvimento Humano ( IDH), que objetiva analisar três variáveis – saúde, renda e educação; e o PIB per capita, que é a soma de toda riqueza produzida de um país dividida por sua população.


Entretanto, tais critérios são quantitativos, baseados em estatísticas econômicas. Em muitos casos, escamoteiam problemas sociais graves, como desigualdade de renda, exclusão social e qualidade de vida. Um conceito que surgiu para auxiliar a medir o grau de desenvolvimento dos países é a Felicidade Interna Bruta (FIB). Além dos aspectos econômicos, os precursores do conceito de FIB acreditam que a conservação ambiental e a qualidade de vida das pessoas representam importantes variáveis no desenvolvimento de um país ou região. Portanto, a FIB não trata somente de mensurar quantitativos, mas também os aspectos qualitativos da população.

A FIB integra desenvolvimentos material, espiritual e cultural dos indivíduos. Assim, ela se baseia em nove variáveis: bem-estar psicológico (autoestima, estresse, etc.), saúde (políticas de saúde, hábitos que melhoram ou prejudicam a saúde), uso do tempo (tempo utilizado para o lazer, família, amigos, etc.), vitalidade comunitária (basicamente, nível de interação com a sociedade em geral), educação, cultura (avalia festividades, oportunidade de desenvolver atividades artísticas, etc.), meio ambiente (percepção da população em relação à qualidade do ar e da água, como também o acesso a parques e áreas verdes), governança (representação social da população em órgãos públicos nas esferas do executivo, legislativo e judiciário; como também sua postura como cidadão) e, por último, padrão de vida(renda familiar, dívidas, qualidade de moradia, etc.).

DIA INTERNACIONAL DAS FLORESTAS

No dia 21 de março é celebrado o Dia Internacional das Florestas
Pensando na necessidade de sensibilizar a população humana sobre a importância das florestas para a manutenção da vida na Terra e a necessidade de preservá-las, em 1971, a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) sugeriu a criação do “Dia Mundial da Floresta. A comemoração da data foi estabelecida para o dia 21 de março, em virtude do início da Primavera no Hemisfério Norte, de onde partiu a ideia da criação da data. Assim, no dia 21 de março do ano seguinte foi comemorado, na Europa e em muitas outras regiões do mundo, o primeiro “Dia Mundial da Floresta” ou “Dia Internacional das Florestas”.
Em 2012, a Organização das Nações Unidas (ONU) lançou uma resolução para a criação do “Dia Internacional das Florestas”, que seria celebrado nos dias 21 de março de cada ano. A criação desta nova celebração surgiu no intuito de reforçar a importância dos ecossistemas florestais, bem como a importância de todos os ecossistemas para o desenvolvimento sustentável e a necessidade de preservá-los.
Em março de 2013, a ONU celebrou o primeiro “Dia Internacional das Florestas”, lançando algumas estimativas. De acordo com a Organização, tanto os desmatamentos quanto o manejo da terra são responsáveis por 17% das emissões de dióxido de carbono (um dos principais gases que contribuem para o aquecimento global) geradas pelo ser humano. 

DIA MUNDIAL DA ÁGUA

Tão próximo do DIA MUNDIAL DA FELICIDADE seguido imediatamente pelo DIA INTERNACIONAL DAS FLORESTAS, Março nos lembra que anualmente, em 22 de março, a ONU comemora o Dia Mundial da Água terá como tema, em 2018, o uso de soluções baseadas no meio ambiente para resolver problemas de gestão dos recursos hídricos. Com a campanha “A resposta está na natureza”, se abordarão temas como estratégias de preservação e restauração ambiental que podem proteger o ciclo da água e melhorar a qualidade de vida da população.
Atualmente, 1,8 bilhão de pessoas consomem água de fontes que não são protegidas contra a contaminação por fezes humanas. Mais de 80% das águas residuais geradas por atividades do homem - incluindo o esgoto caseiro - são despejadas no meio ambiente sem ser tratadas ou reutilizadas. Até 2050, a população global terá aumentado em 2 bilhões de indivíduos, e a demanda por água poderá crescer até 30%.
A agricultura é responsável por 70% do consumo de recursos hídricos — a maior parte vai para a irrigação das plantações. A participação do setor agrícola aumenta em áreas com maior densidade populacional e falta d’água. O campo é seguido pela indústria, que responde por 20% da água utilizada em atividades humanas. O uso doméstico representa apenas 10% do consumo total, e a proporção de água potável que é bebida pela população equivale a menos de 1%.
Com as transformações do clima e a manutenção de padrões insustentáveis de produção, a poluição e a desigualdade na distribuição vão se agravar, bem como os desastres associados à gestão da água. Hoje, 1,9 bilhão de indivíduos vivem em áreas que poderão ter escassez severa de água. Até 2050, o número pode chegar a cerca de 3 bilhões. A quantidade de pessoas em zonas de risco para enchentes também aumentará, passando do atual 1,2 bilhão para 1,6 bilhão, o que representará 20% da população mundial em 2050. Aproximadamente 1,8 bilhão de pessoas já são afetadas pela degradação da terra e pelo fenômeno conhecido como desertificação.
Anualmente, a erosão do solo desloca de 25 bilhões a 40 bilhões de toneladas de camadas vegetais — o que reduz de forma significativa a produção das safras e a capacidade da terra de regular quantidades de água, carbono e nutrientes. Os rejeitos escoados do solo erodido, contendo nitrogênio e fósforo, são um dos principais poluentes dos recursos hídricos. Fonte ONUBr (#Envolverde)

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paisagem natural da ilha do Marajó: potencial enorme para turismo ecológico.

De volta a Costa Rica: espelho para uma política de turismo e desenvolvimento sustentável na Amazônia Marajoara. É claro não se está dizendo que o turismo costa-riquense pode ser copiado aqui ou em qualquer outro lugar. Todavia, regra geral, podemos nos inspirar no país da América Central a fim de transformar o rico potencial turístico amazônico em produtos ecoturísticos de base na comunidade. 

Pois isto foi o que aconteceu naquele país destacado pela ONU como o mais feliz da América Latina. Dono de invejável marca internacional correspondente ao uso sustentável dos recursos naturais e culturais de turismo ecológico. Isto se tornou uma vantagem notável para o país, lhe permitindo maior fluxo turístico beneficiando a população local com ingressos financeiros trazidos pelos turistas, segundo item na pauta de "exportações", somente superado pela produção agrícola de café e banana.

É nós, no Marajó, que estamos fazendo com o açaí, o queijo de leite da búfala, gastronomia tradicional de frito de vaqueiro, canhapira e pratos à base de peixe?

A proximidade da América Central com importantes centros emissores na América do Norte e Europa é uma vantagem que Marajó não pode dispor. Entretanto, temos o exemplo de Katmandu (Nepal) e também do Butão, ambos no longínquo Himalaia, onde a distância não foi obstáculo para "vender" a história, a arte, religião e cultura em geral. As festividades religiosas e culturais formam parte importante na vida das pessoas que moram em Katmandu. Para isto turistas de diversos cantos do mundo vão aos Himalaias e a Índia e disso vive o turismo naqueles destinos.
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Desenvolver o turismo baseado no prestigio de país ecológico, significa que as populações tradicionais sejam as primeiras a se beneficiar da conservação do meio ambiente e do patrimônio cultural. A pajelança caboclas, por exemplo, é certamente atrativo ecoturístico que poderá melhor ser trabalhado dentro de perspectiva pertinente com as mais política públicas na promoção de um modelo de desenvolvimento sustentável, socialmente equitativo que reparta a riqueza, caminho para que a região amazônica goze de preferências de turistas conscientes da solidariedade internacional e melhor informados.

Imagem relacionada
paisagem natural da Costa Rica.

CORAÇÃO CIVIL
Milton Nascimento


Quero a utopia, quero tudo e mais.

Quero a felicidade nos olhos de um pai.

Quero a alegria muita gente feliz.


Quero que a justiça reine em meu país

Quero a liberdade, quero o vinho e o pão

Quero ser amizade, quero amor, prazer

Quero nossa cidade sempre ensolarada

Os meninos e o povo no poder, eu quero ver.

São José da Costa Rica, coração civil

Me inspire no meu sonho de amor Brasil.

Se o poeta é o que sonha o que vai ser real.

Bom sonhar coisas boas que o homem faz

E esperar pelos frutos no quintal

Sem polícia, nem a milícia, nem feitiço, cadê poder ?

Viva a preguiça viva a malícia que só a gente é que sabe ter

Assim dizendo a minha utopia eu vou levando a vida

E viver bem melhor.

Doido pra ver o meu sonho teimoso, um dia se realizar.